terça-feira, 17 de agosto de 2010

Coisas antigas Novos conceitos.



Pensei bastante antes de escrever sobre esse assunto, imaginar coisas antigas com novos olhos é algo natural do homem, que sempre envolto em novos conteúdos acaba por assimilar alguns deles e mudam assim a propria visão do mundo e das coisas. Mais mesmo dessa forma existem coisas "intocáveis" a exemplo dos sentimentos. Nossos sentimentos nunca são questionados apenas quem é digno de receber esses sentimentos ou não, mais imagine aí alguem assima de qualquer suspeita lhe decepcionando. algumas pessoas simplesmente relevam e talzs, mais acredito que pessoas como eu (drásticas em alguns aspectos)não teriam a mesma atitude, guardo aquilo e levo comigo. Não me importo por coisas pequenas, mais coisas que de alguma forma envolvam minha índole ou meu orgulho são tratadas a "ferro e fogo!!" sou o pior ou o mais trágico que se possa ser dependendo da ação... pessoas que me conhecem sabem o quanto dou valor a isso.. e tenho dito!!!.. há!

Não existia conceito que pudesse ser mudado
Até que um dia veio a dor
Sentiu que tudo aquilo que construira tinha desmoronado
Substituindo onde tinha aquele sentimento por um clamor

E o vazio estava lá acima de tudo
Vagando desesperado por uma companhia
E os olhos que olhavam em resposta sabiam que no fundo
O que o vazio procurava era estar sozinho..

Uma alma carecida veio ajudar
O vazio depois de um tempo estranhou
Que o aperto que sentia la dentro em vez de melhorar
Apontava sinais que muito piorou..

(Robson Amorim)

Que Legal!!!




E mais outras vez Leonardo de Cáprio com ótimos filmes... nada de filmes clichês, só coisa de qualidade, ultimamente eu tenho pensado que os filmes em que ele vem atuando deveriam ser mais reconhecidos, esse ultimo mesmo (A Origem), é um filme muito surpreedente, deixa todo mundo com aquele ar de "ãh??!! como terminou mesmo???" super bem bolado. Tinha acabado de beber algumas "brejas" quando fui assistir, nos primeiros minutos ví que estava completamente voltado pra quele filme tão interessante. Uma vez ouvi uma história antiga que era mais ou menos da mesma forma do filme. e aí no final não sabiamos se estavamos no sonho ou na realidade. E esse filme fez a mesma coisa. Awesome!!

Aí termino esse post com uma frase bem legal... rsrs

"Realidade é o pesadelo do mundo dos sonhos."

Esaú Wendler

Blind





Cegueira... eu, as vezes fico pasmo como algumas pessoas que diante de uma coisa tão obvia fecha os olhos. Imaginava eu que isso deveria ser por falta das informações certas nas horas certas, mas logo percebi que não tinha nada a ver com isso!!! Alguem com todas as informações nescessárias pra mudar sua vida por completo... com a chance de recomeçar sem turbulências, e mesmo assim escolhe o caminho mais tortuoso e sofrido. A questão é; esse caminha não leva a uma felicidade plena nem a longo prazo, então, qual o motivo da escolha???... pensar sobre isso me deixa inquieto. Não questionar um ponto de vista por só querer ver o outro lado. Cegueira...

...Deeper and deeper and deeper as I dream to
live a life that seems to be a lost reality
that can never find a way to reach
My inner selfesteem is low

How deep can I go in the ground that I lay
if I don't find a way to
see through the gray that clouds my mind?!
This time I look to see what's between the lines

I can't see, I can't see, I'm going blind..
I can't see, I can't see, I'm going blind..
I can't see, I can't see, I'm going blind..
I can't see, I can't see, I'm going blind..
...


Trecho da música Blind de Korn...

quinta-feira, 12 de agosto de 2010



O “lá ele” é uma das mais importantes expressões do idioma baianês, mais especificamente do dialeto feirense baixo-vulgar. Segundo os léxicos, a expressão significa “outra pessoa, não eu” (LARIÚ,Nivaldo. Dicionário de baianês. 3ª ed. rev. e ampl. Salvador: EGBA,2007, s/n).
A origem da expressão é ambígua. Alguns etimologistas atribuem seu surgimento às nativas do bairro da Queimadinha, enquanto outros identificam registros mais antigos no falar dos moradores das baraúnas. O certo, porém é que o “lá ele” desempenha papel fundamental em um dos aspectos mais importantes da cultura de um dos maiores entrepostos comerciais do Brasil e do mundo – a subcultura urbana do duplo sentido.
Desde a mais tenra infância, os naturais de Feira de Santana são treinados para identificar frases passíveis de dupla interpretação. Da mesma forma, os feirenses aprendem desde cedo a engendrar artimanhas para que seu interlocutor profira expressões de duplo sentido.
Assim, as pessoas vivem sob constante tensão vocabular, cuidando para não fazer afirmações que possam ser deturpadas pelo interlocutor. Para indivíduos do sexo masculino, por exemplo, é vedado conjugar na primeira pessoa inocentes verbos como “dar”, “sentar”, “receber”, cair”, “chupar” etc. O interlocutor sempre estará atento para, ao primeiro deslize, destruir a reputação de quem pronunciou a palavra
proibida.
Como antídoto para a incômoda prática, o “lá ele” surgiu como uma ferramenta indispensável na comunicação do feirense. Assim, o indivíduo que falar algo sujeito a interpretações maliciosas estará a salvo se, imediatamente, antes da reação de seu interlocutor, falar em alto e bom som “lá ele!” Por exemplo, qualquer homem, por mais macho que seja, terá sua orientação posta em dúvida se falar “Neste Natal comi um ótimo peru”. Contudo, se sua frase for “Neste Natal comi um ótimo peru, lá ele!”,
não haverá qualquer problema. No mesmo diapasão, confira-se:

(i) se um colega de trabalho enviar um e-mail perguntando “vai dar para almoçar hoje?”, não se pode redarguir apenas “Sim”; deve-se reponder “Vai dar lá ele. Vamos almoçar”;
(ii) se, na pendência do pagamento de polpudos honorários, um advogado perguntar ao outro “Já recebeu?”, a resposta deverá ser “Recebeu lá ele. Já foi pago”;
(iii) ou, ainda, se alguém tiver a desdita de nascer no citado bairro do Pau Miúdo, o que poderá transformar sua vida em um interminável festival de chacotas, deverá sempre valer-se da ressalva: “eu sou do Pau Miúdo, lá ele”.

Para melhor compreensão da matéria, reproduz-se abaixo um exemplo real, ocorrido no último domingo durante a transmissão do épico triunfo (vitória é coisa de chibungo, lá ele) do glorioso Esporte Clube Bahia sobre o Atlético de Alagoinhas:

- Locutor: “Subiu o cartão amarelo?”

- Repórter: “Subiu o amarelo e o vermelho.”

- Locutor: “Mas você está vendo subir tudo!”

- Repórter: “Lá ele!”

Note-se que o “lá ele” pode sofrer variações de gênero e número, de acordo com a palavra que se pretende neutralizar. Se, antes de uma sessão do TJBA, alguém perguntar “Você conhece os membros da turma julgadora?”, deve-se objetar com veemência: “Lá ele!”. Ou se o cidadão for à Sorveteria da Ribeira e lhe perguntarem “Quantas bolas o senhor deseja?”, é de todo recomendável que se responda “Duas, por favor, Lá ele!”. A cultura duplo sentido oferece outros fenômenos da comunicação
interpessoal. Veja-se, a título de ilustração, o sufixo “ives”. Na Bahia, não se pode falar palavras terminadas em “u”, principalmente as oxítonas. Independentemente de sexo, idade ou classe social, o indivíduo poderá ser mandado para aquele lugar (lá ele). A pronúncia de uma palavra que dê (lá ela) rima com o nome popular do
esfíncter (lá ele) será prontamente rebatida com a amável sugestão. Para fazer face ao problema, a vogal “u” passou a ser costumeiramente substituída pelo sufixo “ives”.

Destarte, o capitão da Seleção de 2002 é tratado como “Cafives”; o Estádio de Pituaçu virou “Pituacives”; o bairro do Curuzu se tornou “Curuzives”; a capital de Sergipe sói ser chamada de “Aracajives”; e as pessoas que atendiam pela alcunha de Babu, com frequência utilizada na Bahia para apelidar carinhosamente pessoas de feições simiescas, há muito tempo passaram a ser chamadas de “Babives”.

muito engraçado... tive que postar isso aqui!!!.. rsrsrs.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Pingo nos "i's"




Aconteceu um fato interessante, um colega de trabalh foi pêgo em uma blitz policial. Logo, tentou negociar (debilmente pois estava muito nervoso) e teve sua moto apreendida. Ele se indignou por alguns conhecidos policiais não terem liberado ele. Resumo da história: Se acostumou tanto com o "jeitinho Brasileiro" que pra ele essa é a nova forma de ser "correto". Ele alegava: "eles estavão querendo dinheiro, por causa de uma besteira dessas, ele queria era me ferrar..." mais nisso tudo ele nem chegava perto de pensar, "será que o policial fez o serviço dele certo?" (que foi o correto que o policial fez, isso é fato). Nos acostumamos a hábitos que nos prejudicam, muitas vezes só percebemos (se é que percebemos algo mesmo)depois de algum acontecimento "trágico".

Então com tuda minha bagagem digo que sim
Embora esteja errado não admito um não
No mundo que eu vivo acontece assim
Com um jeitinho brasileiro tudo fica nas minhas mãos

Uma vez conheci um homem
Que me disse que eu estava errado
Parei em um momento de reflexão
Pois ja tinha imaginado
Que já tava tão acostumado a tudo aquilo
Que nem adiantava mais ser mudado


(Robson Amorim)

Estreitando laços



Não era que no final das contas eu estava errado!!.. admitir erros tem um ponto interessante, você se olha de outro ângulo e percebe que tudo mudou. Ingraçado que eu andava afastado dos caminhos religiosos, e graças a livro O Simbolo Perdido de Dan Brown voltei a pensar mais no assunto. Sim, ele afirma no livro que existe o divino, e que esse divino pode ser coisas que muitas vezes não percebemos, com isso analizei a questão dos signos e talzs, antigamente tinha uma visão deturpada da coisa toda, e agora percebo um "Q" de verdade alí. Por mais estranho que possa parecer vira e meche a religião ta alí a espreta, esperando um vacilo para tomar conta das minhas reflexões a respeito de aspectos adversos. Entrei em algumas comunidades de cunho religioso para estudar mais depois... sou "LAZY".. rsrs

PS: dessa vez não vai ter o textinho e talzs... só uma imagen interessante... rsrs


 
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